“Desafios do Multilateralismo e dos Acordos de Associação” foi o tema da terceira edição desta iniciativa original do IPDAL.
O terceiro fórum “Portugal – América Central e Caraíbas” realizou-se em formato híbrido, permitindo assim reunir não só os embaixadores da sub-região residentes em Lisboa, mas também os diplomatas não-residentes.
Em parceria com a Fundação EU-LAC, o IPDAL reuniu instituições, empresas e analistas portugueses com múltiplos países da América Central e das Caraíbas, tendo sido explicadas as prioridades para o desenvolvimento futuro das relações bi-regionais.
A iniciativa contou com a presença de Adrián Bonilla, diretor executivo da Fundação, que destacou os esforços da EU-LAC para rever e promover os acordos de parcerias existentes, tendo em vista tanto o desenvolvimento interno como a autonomia estratégica dos países da sub-região. Bonilla sublinhou a importância das relações de investimento e comércio com a União Europeia, além do quadro de cooperação histórico com demonstrada capacidade para potenciar ainda mais os contactos existentes. Neste sentido, o diretor executivo da Fundação relembrou que apesar de existir uma perceção de perda de relevância europeia na região, a Europa continua a ser a principal fonte de investimento direto na América Central e Caraíbas.
Após a apresentação de um relatório da Fundação EU-LAC sobre “desafios do Multilateralismo e dos Acordos de Associação”, os vários embaixadores tiveram oportunidade de transmitir as suas prioridades e desafios no âmbito das relações com a União Europeia e com Portugal em particular. Perante as ditas intervenções, tornou-se evidente a vontade comum dos embaixadores dos países da América Central e Caraíbas em aprofundar as relações de cooperação com Portugal, destacando-se a importância conferida ao multilateralismo, como quadro geral de relacionamento e resolução de disputas, e, em particular, às iniciativas de cooperação no combate à pandemia provocada pela Covid-19, nomeadamente através dos apelos feitos para ampliar o acesso à vacinação dos países mais desfavorecidos por meio da iniciativa Covax, da qual Portugal já participa.