De acordo com a OCDE, o país governado por Mauricio Macri deverá crescer 2,9%, acima de Brasil, Chile, Colômbia e México. A Argentina deverá regressar aos bons desempenhos económicos, com um aumento do Produto Interno Bruno (PIB) de 2,9% em 2017 e 3,4% em 2018. O ano de 2016 ficou marcado pela contração, resultado sobretudo de uma menor procura externa, do preço reduzido dos produtos agrícolas, bem como da profunda recessão no Brasil, que afeta as exportações argentinas. No entanto, a organização considera que o impacto das reformas e das mudanças na politica económica começarão a notar-se em 2017. As perspetivas para o Chile são igualmente animadoras. Segundo a OCDE, a economia chilena crescerá 1,7% este ano. Em 2017, haverá um crescimento de 2,5% do PIB e em 2018, de 2,6 pontos percentuais. A organização acrescenta ainda que as empresas chilenas vão exportar mais, como consequência das melhorias nos países compradores. Este progresso impulsionará o investimento e o consumo interno, que por sua vez estimulará a economia e fará diminuir a taxa de desemprego. As perspetivas da OCDE para o México mudaram em consequência da eleição de Donald Trump, tendo em conta as pretensões anunciadas durante a campanha presidencial. Por isso, anunciou-se um crescimento de 2,2%, quatro décimas menos do previsto em Junho. Quanto à Colômbia, as perspetivas de crescimento continuam interessantes, apesar de terem sido revistas em baixa. Deverá registar-se um crescimento de 2,1% este ano e de 2,5% no próximo. A este respeito, a organização assinala vários motivos, tais como a debilidade do comércio internacional e as incertezas associadas à politica monetária dos Estados Unidos. A OCDE, no seu relatório semestral, demonstra o seu apoio à recente reforma fiscal do Governo de Juan Manuel Santos. O Brasil, por sua vez, deverá voltar a crescer em 2017, cerca de 1%. As perspetivas para a evolução da economia brasileira em 2016 pioraram, esperando-se uma queda de 3,4% do PIB.