A economia da região latino-americana deverá acelerar o seu crescimento para 1,7% em 2019. No ano passado, cresceu 1,2%.
Segundo a CEPAL (Comissão Económica para a América Latina das Nações Unidas), o país com crescimento mais dinâmico foi o México, que aumentou o valor de 2,1%, registado em 2017, para 2,2% em 2018. A sub-região que registou maior aceleração foi as Caraíbas, que viu o crescimento da sua economia aumentar de 0,2% para 1,9%.
De acordo com o balanço preliminar das economias da América Latina e Caraíbas ,que pode consultar na íntegra aqui ou seguindo a ligação https://repositorio.cepal.org/bitstream/handle/11362/44326/52/S1801134_es.pdf , o crescimento económico em 2018 foi liderado pela procura interna, cujo aumento se deveu sobretudo à recuperação do investimento. Dentro da procura interna, o consumo privado manteve-se como principal fonte de crescimento.
As vendas da região ao exterior cresceram 10% em 2018, como resultado de um aumento de 6% nos preços e de 4% no volume. Por grupos de países, o maior aumento (13%) ocorreu nos exportadores de hidrocarbonetos, nomeadamente devido à recuperação do preço dos produtos energéticos. Seguem-se os países exportadores de minérios (11%), os exportadores de produtos agroindustriais e a América Central, cujas exportações crescem 5%. As vendas ao exterior das duas maiores economias da região, o Brasil e o México, cresceram respetivamente a taxas de 10% e 11%.
Os dados trimestrais assinalam ainda que a nível sub-regional se manteve um desempenho diferenciado em termos de contribuições dos componentes de despesa ao crescimento do PIB em 2018. Na América do Sul, o consumo privado e as exportações diminuíram significativamente, ao contrário do México e da América Central, onde o consumo privado manteve a sua importância para o crescimento do PIB e onde também se registou um aumento da contribuição do investimento e das exportações.
Fonte: CEPAL – https://www.cepal.org/es